quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O detalhe - parte II




by Jornei Costa



É o detalhe que faz a diferença. Na área da Tecnologia da Informação, por exemplo, grande parte dos produtos de Softwares e aplicativos não são utilizados ou deixam de ser usados pela dificuldade de usá-los (usabilidade ruim). Sempre que falo sobre produtos e serviços lembro o livro Máquinas e Homens de Kim Vincent, professor de Humano-Tecnologia em uma universidade de Toronto, Canadá. O professor, em suas experiências e pesquisas cita dezenas de produtos e serviços com falhas/erros explícitos de projeto e, portanto, com problemas de funcionalidade/uso. Nos casos examinados, o doutor Vincent conclui que não foi feito a análise correta de requisitos (necessidades do usuário) para a elaboração do projeto do produto ou serviço. Antes de ler o livro do vincent, eu já havia desenvolvido a percepção da necessidade de questionar produtos e serviços; todavia, ao fazer isso eu sentia-me um pouco culpado pelo meu espírito crítico, depois, passei a adotar como rotina.



O que na linguagem do leigo chamamos de detalhe, em engenharia tem o nome de requisitos do produto/serviço. Dentro da proposta de garantir que o projeto de alguma coisa seja bem feito e funcione bem, há o pré-requisito de levar para o projeto todos os elementos essenciais, pelo menos. Quando o fabricante ou o prestador de serviço deixa de olhar tais requisitos colocam-se no mercado produtos /serviços defeituosos e de baixa qualidade e; portanto, com a morte anunciada do produto/serviço.



Dentro dessa linha de análise crítica, vamos aos exemplos, para que passemos da teoria ao “e agora, o que eu faço”? Para tanto, trago situações vivenciados, entre elas, o caso da lata de conserva que para abri-la fora atribuído no projeto uma tampa que ao puxá-la para retirá-la exigia cuidados redobrados para que não tivéssemos dedos ou a mão cortada pela tampa, após sua remoção. Adquiri vários produtos onde a carcaça em plástico apresentava arestas cortantes; obrigando-me, caso quisesse usar sem ter o risco de sofrer um acidente, de lixar a parte cortante. Recentemente almocei num restaurante em Rio Grande e ao pagar a conta eu disse para o suposto proprietário: “nota dez para os pratos oferecidos, mas nota zero para o banheiro/sanitário”; intrigado, ele perguntou: “por que nota zero?”, sendo que respondi: “a porta não fecha, não tem sabão, papel toalha e a torneira não funciona bem”; pego de surpresa pela realimentação ele se defendeu: “acontece que neste horário a coisa fica muito corrida e aí não dá para cuidar dos banheiros”; no contraponto, observei: “a qualidade dos banheiros é tão importante quanto a qualidade do cardápio observei, tem caso em que clientes escolhem o restaurante não só pelos pratos oferecidos, mas também pela qualidade dos banheiros/sanitários”. Dito isto, paguei a conta e fui embora. Vincent diria: “Ele não pensou no projeto de um restaurante, mas num estabelecimento para fornecer alimentos prontos”.



Entre os diversos casos citados por Vincent, ele fala de pequenos e grandes problemas, indo do caso do desenho da escova de dente que oferece problemas para escovação dos dentes molares mais ao fundo da boca, aos desastres nucleares por projetos mal feitos de painéis controladores/sinalizadores; morte de pacientes por trocas de medicamentos por falta de sistemas/recursos que garantam a aplicação do medicamento certo; erros da cirurgia do membro errado, conhecido por erro da escolha do direito/esquerdo; queda de aviões durante o período da segunda guerra por erros de projeto na localização muito próximos dos manetes de acionamento do trem de aterrisagem e de movimentação dos flaps das asas; equipamentos para exportação, onde no projeto, não foi considerado o tamanho/altura dos usuários das máquinas/equipamentos.
 
Alguns continuam achando que alguns problemas são apenas detalhes sem muita relevância. Isto também pode ser uma questão de ponto de vista, portanto...

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Político safado


GLOBONEWS DOCUMENTO

Renata Lo Prete nesta reportagem traz a público as causas dos grandes problemas do Brasil que emperram  o país de sair do subdesenvolvimento.

Publicado em 18 de dez de 2016
GLOBONEWS DOCUMENTO
Como era organizado o esquema da Odebrecht
Após a assinatura do acordo de delação da empreiteira e da decisão do STF de manter Renan Calheiros na presidência do Senado, um vazamento bombástico: Claudio Melo Filho citou nomes fortes do governo, inclusive o de Michel Temer. Com o depoimento, fica claro um esquema de compra de aprovação de leis e medidas provisórias, que não era exclusividade da Odebrecht.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

domingo, 13 de novembro de 2016

A volta do nacionalismo nos países desenvolvidos

por Jornei Costa
 
A Inglaterra opta por sair da Comunidade Europeia. Os Estados Unidos elege um candidato com ideias nacionalistas. Países chamados desenvolvidos começam a repensar a socialização de sua posição econômica e cultural. Os riscos de uma sociedade aberta e globalizada dá início ao retorno ao nacionalismo. Com os olhos voltados para um modelo geopolítico com grandes movimentos migratórios fugindo da miséria  e de zonas de conflitos políticos, sociedades que já foram exemplos de prosperidade e desenvolvimento resolvem fazer o retorno a um maior grau de proteção contra os problemas fora de suas fronteiras.

Os mesmos países que criaram  os problemas no mundo globalizado são os mesmos que buscam soluções para os efeitos de suas políticas externas mal sucedidas. Parte da população inglesa como americana quando olham para fora e veem a fragilidade de outras comunidades em termos econômicos e sociais, preferem a manutenção de sua cultura tradicional e do status econômico.

A eleição de Donald Trump nos Estados unidos, com seu discurso nacionalista e propostas de encolhimento para mundo externo, gera em parte da população mais conservadora a perspectiva do glamour de épocas passadas. Desta forma cria-se uma nova percepção: sobre os efeitos internos tem-se o poder da administração, sobre os problemas externos não se tem poder de administração, portanto, a partir dessa nova posição que começa na Inglaterra e nos Estados Unidos, o mundo deverá ter fortes influências em seus mercados e em suas participações em outras comunidades.

A exemplo das famílias, que são micros cosmos que formam uma nação, que via de regra sempre se mostraram egoístas e com visão centradas em interesses próprios, comunidades ricas não tem a menor intenção de ajudar as comunidades pobres que começam a orbitar no mundo globalizado.

A questão cultural sempre foi um dos fatores fortes na caracterização dos povos e suas regiões e, o resgate e a preservação das culturas dos países começa a soar forte em parte das populações mais conservadoras e saudosistas, as quais não estão dispostas a correr  riscos, sejam eles de quaisquer tipo. Mário Vargas Llosa diz em seu livro "A civilização do espetáculo", que estaríamos vivendo a era da pós-cultura ou anticultura, ou seja, a perda de valores tidos até pouco tempo como importantes. Mas, os  processos de mudança, certamente, não passam despercebidos das pessoas e, também, estamos sujeitos a percepções que se desenvolvem a partir de mecanismos do inconsciente e intuitivos, os quais acabam tendo forte influência em nossos posições perante a eventuais afrontas às nossas rotinas e comprometam nossas zonas de conforto. Coisas da natureza humana.

A questão da globalização é antiga, ela começa com as expedições de Marco Polo no século XIII e com navegadores portugueses no século  XV. Mas, atualmente, a globalização que  se traduziu na cultura de desenvolvimento e integração entre povos, mostra que há efeitos indesejados,   como a divisão do “bolo da riqueza e da segurança” e isto está fora das propostas e interesses dos que mais tem. Portanto, na minha visão, inicia-se um novo ciclo: o do efeito ostra, ou seja, viver sob o manto de armaduras. Amanhã fará parte desse time a França, a Alemanha...

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Exposição do Gaudí - Florianópolis - SC - Brasil

Antonio Gaudí - Arquiteto espanhol - 1852 - 1926





Wassily Kandinsky

Wassily Kandinsky foi um artista russo ligado às artes pláticas - 1886 - 1944
O artista também adquiriu nacionalidade alemã e francesa. Na Alemanha lecionou na Bauhaus - escola de artes plásticas, design e arquitetura.

Quadro de arte moderna de Kandinsky.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sistema de monitoramento climático

by Jornei Costa
Professora orientadora:  Janine Kniess
-Doctor in Computer Science (Instituto de Computação, Universidade Federal Fluminense-IC-UFF-RJ) com ênfase em redes móveis, 2011);
-Pos Doc in Sorbonne Universit´es, UPMC, LIP6, Univ Paris 06 Laboratoire d'Informatique de Paris 6 (LIP6).


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Esta história é problema meu, também

by Jornei Costa


Eis que, depois de um longo período de estabilidade atentatória contra a prática dos bons costumes, vi, nesta semana, pessoas trazerem de volta discursos e palavras que meus ouvidos já haviam perdido a tonalidade reverberatória das mesmas. Mas, o que mais me surpreendeu foi ver pessoas chorando ao falar que precisamos ser honestos, justos e respeitar o povo. Num reflexo condicionado pensei em trocar de canal de TV, pois pensei que o idioma da transmissão era em inglês, mas não, era transmissão direta do Senado Federal. Achei que tinha enlouquecido? Teria eu desenvolvido  Mal de Alzheimer e os poucos neurônios ainda não afetados estavam se insurgindo contra o seu dono? Respirei fundo, tomei vários goles de água, questionei o meu nível glicêmico com a ingesta de um pedaço de doce. Opa, deu certo. A imagem era verdadeira, não sei se a cena era verdadeira, mas havia gente chorando na Câmara do Senado ao falar do país, dos trabalhadores, dos mais humildes, etc e tal.

Eu, particularmente fiquei entusiasmado, era como se estivesse vendo um filme de western na década de cinquenta, quando o efeito estroboscópio fazia a  roda da diligência rodar para traz, o que, na  época,  por ser um efeito cuja explicação não estava ao nosso alcance, nos surpreendia. Surpreendam-se, já naquela época o crime não era bem visto; roubo, nem pensar, quando alguém roubava valores que ultrapassasse um milhão dos dólares as revistas e jornais anunciavam como o roubo do século. Lembro, que havia um personagem do cinema, que por ter tecnologia embarcada valia o astronômico valor de  6 milhões de dólares, valores estes, hoje,  tido como gorjeta em repúblicas modernas.


Tomara que o atual choque de consciência e valores perdure. Que seja um novo “vírus bom” que encontre morada e prolifere nas células dos que estão aprendendo a chorar.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

TECNOLOGIA EMBARCADA PARA MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E UMIDADE

Módulo NodeMCU(ESP-12Model)

Finalidade: medir em tempo real a temperatura e umidade utilizando um sensor DHT11 e o módulo NodeMCU - ESP-12 
Fabricante: Knewron
Autor do projeto: Jornei Costa
Orientador: Felipe Pinheiro


sábado, 16 de julho de 2016

Obra de colagem

Exposição de João Machado [filho do Juarez Machado]

Local: Instituto Juarez Machado - Joinville - SC

Técnica utilizada: colagem

sexta-feira, 15 de julho de 2016

ClipGrab - Baixa e converte músicas e vídeos

ClipGrab é um programa free para rodar no Windows, mas tem também para Linux e é  para baixar músicas e vídeos e, disponibiliza o recurso de converter o arquivo antes de ser baixado. ClipGarb é um achado que não se encontra na superfície da web. Tem uma interface de ótima usabilidade e sem mistérios.


Site para fazer download: https://clipgrab.org/





O Aplicativo:



Como funciona: no topo da janela tem 4 abas
Busca: para procurar a música/cantor
- após escolher a música/vídeo abre-se  a aba de Download e a opção Formato do arquivo
- feito a escolha do arquivo, mesmo sendo a escolha um vídeo, mas se a opção do formato for
mp3, o Download será em mp3, portanto, um arquivo de música. Se o formato escolhido for de
vídeo, o arquivo será de imagem.








domingo, 10 de julho de 2016

A Figueira da Airosa Galvão


Não sei a idade desta figueira, mas certamente é centenária. Ela tem uma copa de aproximadamente 30m de diâmetro, o que impõe a sua sustentação de seus grandes galhos com escoras de madeira. Sua localização geográfica é nas proximidades da estrada que liga Pedro Osório a Herval, numa antiga parada de trem com o nome de Airosa Galvão. Vários conhecidos, amigos e parentes já bateram fotos sob sua majestosa sombra, entre estes incluo a mãe do autor deste blog.

Uma homenagem a Erik Arthur Blair



by Jornei Costa


Eric Arthur Blair foi jornalista, escritor, ensaísta político e com pseudônimo George Orwel escreveu duas grandes obras que marcaram a crítica política durante a Guerra Fria até os dia de hoje, uma foi A revolução dos bichos, a outra, 1984. Para quem deseja conhecer os bastidores da política criminosa e bestial, certamente encontrará amparo conceitual no conteúdo se seus dois livros. Em a Revolução dos bichos ele transcende a literatura acadêmica para explicar de modo criativo e simples como o poder e a corrupção estão atreladas, elementos marcantes na sua e na época atual. Para não ofender seus vizinhos do leste europeu em plena Guerra Fria, ele, para falar de sistemas políticos absolutistas, ditatoriais, de corrupção e enganação tem a perspicácia de fazer uma crítica incisiva e forte, se utilizando de um cenário de ficção, onde os personagens são os bichos e os patrões de uma fazendo; uma obra prima fotografada em palavras, que mais tarde vai para as telas dos cinemas.

1984, a outra obra que aqui faço referência é simplesmente cativante. Poderíamos pensar que o livro 1984 esteja focado no ano 1984. Mas, não, a obra é atemporal, pois o autor nasceu em 25 de junho de 1903 e morreu em 21 de janeiro de 1949. Esta é a grande referência literária deste escritor: ser um crítico e visionário do seu tempo e do tempo futuro. A exemplo da obra prima a Revolução dos bichos, em 1984 ele, novamente, escreve uma tratado político, onde a proposta é mostrar sistemas políticos da época em que o Estado tinha a pretensão de total domínio sobre as pessoas. Desta forma as pessoas tronavam-se indivíduos sem personalidade a serviço do Estado. Os elementos abundantes nesta obra são a força delinquente de quem tem o poder, a dominação sob pressão, corrupção, enganação, submissão e os “puxa-sacos”, ingredientes perfeitos para formar um país de zumbis.

Diferentemente de Maquiavel, ele não tinha a pretensão de aconselhar o príncipe a governar ou a dominar o principado, mas sim de mostrar os horrores vividos pelas pessoas que, dominadas pelos vendedores de ilusões através de torturas psíquica e física eliminava a perspectiva das pessoas a possibilidade do exercício da cidadania.

Lamento, pois, que leve tanto tempo para nascer Eric's, mas que bom que tive a oportunidade de conhecer parte de suas obras, um privilégio e, como não poderia ser diferente, as recomendo.

domingo, 3 de julho de 2016

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Configurar o recurso "VERIFICAR ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA" no Word 2007

Passos:

Revisão>Definir Idioma>Selecione o Idioma>OK> Desmarque a caixa "Não verificar ortografia ou gramática">Marque a caixa"Detectar idioma automaticamente">Definir como Padrão>OK


quinta-feira, 31 de março de 2016

Criação de desenhos no Word

Pois, ao criar desenhos no Word usando AutoFormas e Caixa de Textos, deparei-me com um recurso, que para mim, era indesejado: "Criar telas de desenho automaticamente ao inserir AutoFormas". Para cancelar este recurso, entrei em menu>opções>opções avançadas>opções de edição e desmarquei a opção: "criar telas de desenho automaticamente ao enserir autoformas">OK