domingo, 31 de janeiro de 2010
Coluna das informações técnicas - óleos lubrificantes automotivos
Conceito de lubrificação
A lubrificação consiste na colocação de uma película fluída entre duas superfícies metálicas em movimento onde o óleo tem a função de impedir o contato metal com metal, reduzir o atrito e o desgaste das peças em serviço.
Tipos de óleos
Os óleos de acordo com sua constituição química podem ser:
a) Parafínicos, Naftênicos e Mistos;
b) Óleos graxos;
c) Óleos compostos;
d) Óleos sintéticos.
O óleo usado no motor do automóvel
O óleo usado no motor dos nossos automóveis são, basicamente, de dois tipos, os parafínicos e os sintéticos. Os parafínicos são óleos minerais obtido por processo de destilação e demais tratamentos e sua origem é o petróleo (são óleos mais comuns, de menor custo e são os mais utilizados nos nossos automóveis). Os sintéticos são obtidos por síntese química tendo como origem resinas sintéticas (foram desenvolvidos para condições mais severas, são mais resistentes e de maior custo).
Características básicas de um óleo
Entre os muitos elementos que caracterizam um óleo lubrificante, os mais usuais (populares), são a viscosidade e os aditivos usados.
Viscosidade:
É a sua resistência ao escoamento; mede-se o grau de atrito interno do óleo quando ele escoa. É a propriedade mais importante dos óleos lubrificantes. A escolha do lubrificante adequado é basicamente uma escolha de viscosidade.
Classificação:
O grau de viscosidade para óleos conforme a norma SAE (sociedade automobilística americana) é: 5 w, 10 w, 20 w, 30w, 40w, 50w.
Aditivos:
São empregados para reforçar propriedades já existentes no óleo e para criar novas inexistentes.
Nota: nunca se devem misturar óleos de marcas diferentes, porque há riscos da incompatibilidade entre aditivos.
Tipos de aditivos: anti-oxidantes, anti-ferrugem, anti-corrosivo, anti-desaste, dispersante-detergente, melhoradores dos índices de viscosidade, extrema pressão, anti-espuma, emulsionante, bactericidas, entre outros.
Óleo multiviscoso
Trata-se de um óleo com aditivos que confere ao óleo a propriedade de multiviscosidade modulando esta conforme a temperatura do motor. O grau de classificação é do tipo: Sae 15w - 50, 20w - 40, 20w-50 , são os chamados óleos multiviscosos, também são os mais recomendados e mais utilizados atualmente.
Então agora vem a pergunta clássica: que óleo eu devo usar no motor do meu automóvel?
O seu mecânico (que deve saber a respeito de óleos lubrificantes) é que vai responder.
Como regra geral, devemos optar por um óleo multiviscoso e de marca nacionalmente bem conceituada.
Fonte: Corrêa, L.M e Silva, M. A. - Análise e Tratamentos Anticorrosivos - Engenharia Mecânica. S. Leopoldo, RS. Editora Unisinos
sábado, 30 de janeiro de 2010
COLUNA DA CIDADANIA
Coluna das informações técnicas - parafusos
No popular, ao se falar sobre parafusos, logo vamos dizendo: "quero um parafuso polegada bitola tal".
Pois o parafuso é um elemento mecânico de fixação e basicamente podemos classificá-los em dois tipos, a saber:
- Parafusos com rosca WHITWORTH, também chamado de parafuso máquina, cuja medida do diâmetro da rosca é em polegadas (1/4 - 5/16 - 3/8 - 7/16 - 1/2 - 5/8 - 3/4 - 7/8 - 1 ...) . Uma polegada = 25,4 milímetros, portanto, se você tem um parafuso com a rosca em polegadas e que quer saber o equivalente em milímetro, faça a conta: 25,4 x (a medida em polegadas), exemplo: 25,4 x 1/4 = 6,35 mm
Nota: O uso de parafusos de rosca em polegadas é muito restrito na indústria mecânica do mundo todo, sendo usado por poucos países, entre eles a Inglaterra e alguns países da América Latina. Na Indústria automotiva, entre outros produtos de ponta, usa-se o parafuso de rosca métrica.
- Parafuso de rosca métrica - atualmente é o parafuso mais usado na indústria mecânica do mundo todo, incluindo a indústria automotiva. Estes parafusos tem a sua referência de bitola pela medida da rosca (4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 10 - 12 - 14 - 16 mm ...).
- Quanto à sua resistência mecânica eles podem ser de baixa, média e alta resistência, dependendo da sua finalidade.
- Tipos de cabeça - as mais comuns são: chata, panela, oval, sextavada, quadrada, sem cabeça, entre outras.
- Tipos de fendas - as mais comuns são: fenda simples, fenda philips, pozidrive, sextavado interno, torks (muito usada em parafusos métricos para a indústria automotiva), entre outras.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Algumas opiniões (as minhas)
- Não sei porquê, mas acredito mais nas mulheres que nos homens, principalmente em se tratando de políticos.
- Entre a sociedade e o trabalhador quem ganha é a sociedade; o outro se ocupa.
- Com todas essas coisas de Blogs, Orkuts, Twitter e Cia, tenho a nítida impressão que somos mais públicos que privados.
- Por que algumas pessoas ainda tem a idéia de posse sobre pessoas? Talvez precisássemos fazer uma reforma agrária neste campo.
- Os jovens escutariam sons com 110 decibéis se soubessem que danos às células do caracol (ouvido) são irreversíveis?
- Mais idiota que ouvir a discussão entre dois políticos corruptos é achar que todo mundo gosta de música sertaneja.
- Sei pouco sobre o Afeganistão e o Iraque, mas sei que é uma atitude imbecil acreditar que podemos dominar e controlar um povo onde começou uma civilização.
Filosofia budista para reflexão
O desligamento dos bens materiais, a paz e a plenitude levam a um estado de ausência total de sofrimento a que Buda denominou nirvana. Para atingi-la, é preciso seguir a doutrina das Quatro Nobres Verdades e a Senda Óctupla. As Quatro Nobres Verdades são: a constatação de que o sofrimento é fator inerente a toda forma de existência; de que a origem do sofrimento é a ignorância; de que se pode dominar o sofrimento por meio da extinção da ignorância; de que o caminho que leva ao domínio do sofrimento, caminho médio entre a automortificação e o abandono dos prazeres, consiste na Senda Óctupla. Esta abrange compreensão correta, pensamento correto, palavra correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção correta e concentração correta. Fonte: Barsa - Budismo, Evolução Histórica.
Atualizações do cérebro
Reforma Ortográfica
Haiti
Acho uma hipocrisia dizer que o Brasil e a ONU estão ajudando o Haiti enviando tropas militares para estabelecerem a ordem pública e controlar pessoas. O que o Haiti precisa não é de soldados para controlá-los, mas grupos de pessoas para educá-los para as questões de saúde; ensiná-los a organizar e tratar o lixo; construir escolas agrícolas para ensiná-los a plantar, colher e armazenar produtos agrícolas; construir núcleos de treinamento rápido para as diversas áreas ligadas a gestão das questões urbanas e rurais e, principalmente, de técnicos e agrônomos para ajudá-los a plantar e produzir alimentos. A fome afia a faca e traz a desordem. Portanto, existe muitas outras formas de ajudar no lugar de intimidar pessoas com fusis e metralhadoras.
My hobby
Escrever é o meu "hobby". Vejo no ato de escrever uma oportunidade de dividir com os outros idéias, pensamentos e opiniões. Ao explicitarmos as nossas idéias fazemos provocações para o pensar e esta é a nossa contribuição para a sociedade.
Para ver os meus artigos acesse o site: www.pedroosorio.net clic no link "colunistas", escolha
Jornei
ou
digite a URL: www.pedroosorio.net/index.php?area=artigos&autor=18
e boa leitura.
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e boa leitura.
Um depoimento
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Momento filosófico
"Deixemos de lado essa infinita confusão encontradiça entre os próprios filósofos e essa perpétua e universal discussão acerca do conhecimento que temos das coisas, pois é evidente que os homens, e os mais sábios e sinceros, e os mais capazes, não estão de acordo acerca de nada, nem mesmo em que o céu se encontra acima de nossas cabeças, porquanto os que duvidam de tudo duvidam disto também. "Michel de Montaigne"
As incontestáveis limitações e finitude do ser
Nunca entendi muito bem por que se fala pouco ou quase nada sobre a morte. Talvez seja o nosso comodismo de fugir de temas controversos: é mais confortável. Comportamo-nos como se a nós fosse reservada a possibilidade da existência infinita. Ignoramos o tempo. Resistimos a reconhecer as nossas limitações e em razão disto, muitas vezes, não aprendemos a lidar com elas. Então, quando não conseguimos mais carregar uma vaca nas costas, sofremos por isto. Talvez se tivéssemos a consciência de tais limitações não lamentaríamos, mas, sabiamente, recorreríamos ao uso de algum equipamento para nos auxiliar em tarefas em que apenas o uso do nosso corpo é insuficiente.
(parte do texto do meu artigo que publicarei no site: www.pedroosorio.net)
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