terça-feira, 30 de junho de 2015

COMO EXCLUIR UMA PASTA/ARQUIVO MAL-INTENCIONADO DO DIRETÓRIO RAIZ


COMO EXCLUIR  UMA PASTA/ARQUIVO MAL-INTENCIONADO DO DIRETÓRIO RAIZ

Sabe aquelas pastas ou arquivos que você tenta excluir usando o EXPLORE e dá a mensagem: "tente novamente", pois é, com o procedimento abaixo eles são extirpados sem dó.

Aperte WINDOWS+R, para abrir o Executar, digite REGEDIT, e depois vai na 

pasta HKEY_CURRENT_USER, depois SOFTWARE, e vá na pasta do Arquivo e exclua ela, 

ai, para o Windows, ele vai achar que esse arquivo nunca existiu. 



quinta-feira, 25 de junho de 2015

A rua

 by Jornei Costa

Quando a carroça de colônia apontava na parte alta da rua das Flores todos os moradores já sabiam que era o Fritz trazendo batata inglesa em sacos para vender, onde seus clientes cativos eram os armazéns. Em pleno vigor dos seus trinta e poucos anos o condutor transpirava alegria e disposição para dar manivela no varão do freio para brecar a carroça através das sapatas revestidos com mantas de pneus. Parado, golpeava um saco de batata e largava na frente do armazém, recebia os “pilas” e novamente batia com o cabo do relho dizendo à dupla de cavalos que podiam seguir em frente.

Como se combinado, algumas horas depois, outro personagem não menos conhecido entrava na mesma rua mas agora vindo das bandas do Cerrito, portanto, passando pela cooperativa dos ferroviários, era o Darci, um jovem negro com sérios problemas psíquicos que introjetava a figura de um motorista de automóvel e, nesse delírio da sua realidade fantasiosa, berrava a pleno pulmões na vontade involuntária de exorcizava os fantasmas que faziam de seu corpo a sua eterna morada.

Enquanto os acontecimentos na rua se alternava entre o silencio e a agitação, no minuto seguinte, a gurizada indócil corria de um lado para outro em plena guerra tribal e, com seu estilingues e armas de madeira, atiravam bolotas de cinamomo uns nos outros num verdadeiro salve-se quem puder.

De súbito, a vizinhança era surpreendida pelo barulho de uma carroça, cujo cavalo havia discordado de apanhar do dono e se punha em plena disparada.  Mais atrás, a uns cento e cinquenta metros, corria condutor abandonado que agora só conduzia o seu próprio desespero de ter perdido a carroça e o cavalo.

Um trovão, o relâmpago anunciava a chuva que logo iria inundar a rua e encher as valetas; era a hora da turma abandonar os bodoques e se preparar para tomar banho. O pointer era um cinamomo numa curva rua onde a valeta mudava de direção, de onde podia-se dar belos saltos na água em plena gritaria.

À noitinha, bêbados se cruzavam com as pernas abertas, cuja abertura angular melhorava o equilíbrio. Os mais afoitos, quando impossibilitados de assumir o seu próprio leme recebiam serviço de entrega à domicílio por parte de alguns donos de bares e, o translado até suas residências era feito com carinho de mão, uma condução pós diligências e muito em uso para toda obra, contribuindo, inclusive, na mobilidade da rua.

Fez-se noite. A luz tênue dos postes concorria com a da lua. A preocupação inconsciente dos moradores sugeria preparar os lampiões e candeeiros, pois as vinte e duas horas o gerador de corrente continua que alimentava a rua e parte da vila seria desligado.

Do dia seguinte ninguém se ariscava a dar palpite, afinal, começava a entrar a temporada do jogo de tampinha e provavelmente a tarefa fosse recolher tampinhas de garrafas no lixo. Mas aí eram outros quinhentos, pois primeiro teríamos dar o formato adequado nos fragmentos de telhas para poder virar o montes de tampinhas. Ou, quem sabe, partir para a fabricação dos poderosos carrinhos feitos com laterais de tábuas de caixas de sabão, feixes de molas de arco de barril, rodas de cabo de vassouras e cobertura de lata de óleo de soja. Ou, seria hora de se fazer pernas de pau?




Trabalhos usando a técnica de vedação

Trabalhos usando a técnica de vedação.


                                                                                                                             JCosta - jun/2015

Meu ateliê na Casa da Cultura

Meu ateliê na Casa da Cultura





sábado, 20 de junho de 2015

Fotos macro de flores











O ponto

Por: Jornei Costa, 

Afinal, o que é mais importante, a informação ou conhecimento? Talvez, antes de responder esta pergunta, seria oportuno fazer mais perguntas. A informação por si só pode alterar o nosso perfil de habilidades e nos levar a um novo patamar profissional? E o conhecimento? Há diferenças entre informação e conhecimento? Qual a relação da informação e do conhecimento com a ação do fazer? E como chegamos ao ato de fazer com qualidade, será que precisamos testar aquilo que entendemos que sabemos fazer?
Leia mais em:

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A metamorfose do demônio

by JCosta

Pois, no dia 09 de junho o governo federal anunciou o Programa de Investimento em Logística – o PIL. Trata-se de um programa de privatizações de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos, sendo que a previsão de investimentos é de R$198,4 bi (pela iniciativa privada, é claro), dos quais R$69,2 bi devem ser aplicados entre 2015 e 2018 e R$129,2 bi a partir de 2019, ou seja, no próximo governo, o que caracteriza uma inteligente estratégia de marketing.

Mas, a questão mais surpreendente em toda essa história do programa PIL de privatizações foi a repercussão na ala dos “socialistas” radicais: nenhuma. Todos: os leninistas, os comunistas, os “marxistas” e o mais que se seguem permaneceram absolutamente quietos, o que em qualquer processo de decisão é interpretado como aprovado. É a metamorfose do demônio chamado privatização.

A receita dos princípios econômicos segue a cartilha global e, isto, passa pelo modelo de economia cuja base de negócios é sustentada por empresas e serviços administrados pela iniciativa privada com monitoramento de agências reguladoras do Estado. Diga-se de passagem são poucas as coisas que o governo faz bem, o que no momento, não me lembro de nem uma.

Ouvi por muito tempo uma gritaria por parte dos “socialistas” radicais contra o capitalismo, depois, contra o neoliberalismo, sendo que somente três ou quatro países no planeta Terra não adotam o capitalismo e, para praticar o capitalismo, necessariamente, há que se adotar alguns princípios do neoliberalismo, como por exemplo a livre concorrência, oferta e procura, garantias contratuais para as empresas e serviços privados, entre outros.

A grande sacada não é ser contra por ser contra, mas adotar aquilo que está dando certo em todo mundo, caso contrário corremos risco de nos abraçarmos com países como a Coréia do Norte e a Bolívia, pois até Cuba entendeu que aquela história de adotar princípios comunistas já está na contramão do desenvolvimento sustentável e perene.


Assim, o que no passado recente era inimaginável, agora é oportuno e adequado: é a razão se sobrepondo à emoção de um radicalismo que adquiriu bolor e teve que ser abandonado. O demônio do passado já não é tão destruidor como foi pintado. Bela metamorfose.

Pintura em acrílico com colagem

Pintura em acrílico com colagem

A obra é um processo de aproveitamento de imagem e pintura e posterior colagem de cada elemento.

JCosta 
jun/2015

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Acrílico sobre caixa de cartão

Acrílico sobre caixa de cartão tem como proposta a utilização de caixas de produtos como suporte para a pintura. Quanto à temática é o jogo de cores e figuras geométricas, tendo como segundo plano a harmonia de cores pintadas nas abas das caixas.

 (by JCosta, JUN/2015)