quinta-feira, 9 de julho de 2015

A síndrome do transtorno de identidade

by JCosta
Pois o transtorno dissociativo de identidade é um estado mental presente em algumas pessoas, as quais, dependendo das circunstâncias, ora se comportam de uma maneira, ora de outra, assumindo duas ou múltiplas personalidade.
No dia-a-dia nos deparamos com algumas situações típicas de pessoas com o distúrbio do transtorno de identidade nos mais variados espaços, entre elas, pode-se destacar alguns funcionários, cujas funções lhes conferem o poder de decisão; estas, quando não têm a capacidade de elaborar e entender a finalidade para o qual foram contratados, desviam-se da atribuição fim e comportam-se como verdadeiros idiotas, fazendo uso do poder para vomitar ordens com requintes de humilhação e, normalmente, constrangedoras.
No trânsito, um dos espaços mais democráticos, onde todos são iguais, segundo a legislação vigente, seguidamente vemos indivíduos conduzindo  “carrões” de marcas famosas acharem que tem o poder dos "reis" e, nesta posição de conflito de  identidades pintam e bordam até seu vizinho de pista abrir a janela e avisá-lo que ele está vivendo a sua segunda personalidade: a de idiota.
A vaga é para portadores com limitações físicas, mas eis que de súbito um indivíduo estaciona seu automóvel, tranca as portas, olha para trás, dá um sorriso de “levei vantagem” e afasta-se com a destreza de um atleta olímpico sem, é claro,  colocar a placa de identificação prevista para estas vagas; mais um idiota travestido de "rei".
Na alfândega o "rei" é parado para identificação, o guarda pede a carteira de identidade, ele, vivendo o frenesi do poder de sua profissão, logo vai mostrando a sua carteira funcional pensando, com toda certeza, que é o dono do mundo, mas de pronto é surpreendido pelo gesto de negação do modesto funcionário que tem o dever de lhe informar  que a lei prevê a identificação com a velha e conhecida Carteira de Identidade expedida pela Secretaria de Segurança Pública. Mas o impasse não para por aí, primeiro o "rei" surta, faz a velha e tradicional pergunta: “tu sabes com quem estás falando?” e o guarda, na obrigação de realizar o seu trabalho diz: “lamento meu senhor (a), acalme-se, senão vou ter que solicitar a sua prisão”; o "rei" acalma-se, mete a mão no bolso tira a Carteira de Identidade mostra para o guarda e atravessa a fronteira no seu novo papel: o de idiota.
Um pouco de lucidez e humildade não faz mal a ninguém e com estes singelos e virtuosos atributos, a convivência entre as pessoas será bem mais agradável e saudável. Afinal, quem precisa de "reis"?


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