Quando nos deparamos com
situações que requerem tomadas de decisões, principalmente para aquelas não
previstas, ou, as que surgem fora da rotina, penso que a grande sacada é
utilizar-nos da inteligência e das experiências a favor, isto é, na busca do
melhor caminho e da melhor solução para os problemas.
Com relação à crise que estamos
vivendo no momento, independente de sua natureza, mas no caso a crise é plural,
ou seja, política, econômica, institucional, ética e moral; ela deve ser vista
como algo que, pelo menos no momento, não temos o menor poder de administração,
portanto, resta-nos a prerrogativa de nos proteger e de buscar soluções. Na
medida em que estejamos sendo afetado pela mesma, isto exige mudanças no nosso
comportamento, por exemplo, que saiamos do nosso estado de conforto e
conformismo e passe a pensar, refletir, criar, inventar, reciclar, modificar,
revisar, ponderar, correr, parar, discutir, dialogar, pesquisar, consultar,
etc.
Sem a pretensão de usar
argumentos com o impacto de autoridades históricas, penso que seja oportuno
evocar o filósofo grego Sócrates, cujo método de estimular as pessoas a
pensarem, quando consultado, era conduzir o diálogo com muitas perguntas numa
sequência de por quês. De forma inteligente e colaborativa, o sujeito não só
era induzido a pensar como a buscar, por si próprio, o melhor caminho para a
solução do seu problema.
Certamente há alguma dificuldade
de se encontrar uma receita para cada indivíduo ou família, pois cada pessoa ou
família tem suas características próprias, vontades, vícios, rotina, visão de
mundo, experiências, disciplina, capacidades, habilidades, necessidades, etc.
Outro ponto importante é liberar a nossa percepção no sentido de diagnosticar
os problemas e soluções e, se tivermos dificuldades nessa avaliação, uma das
saídas é ter a humildade de pedir ajuda.
As crises continuarão a existir e
nós também, então...
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