quarta-feira, 28 de abril de 2010

Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto estabelece que, entre 2008 e 2012, os países industrializados devem reduzir as suas emissões de gases em 5,2%, tendo como base os níveis em 1990.

Os 10 maiores emissores de CO do Planeta [base 2003]          
País                  Milhões  ton CO   % do total     ton CO/hab
USA                          5777             22,27                   19,9
CHINA                     4447             17,34                     3,5
U.E.                          4003             15,43                      8,8
JAPÃO                     1258               6,1                     10,9
ÍNDIA                      1148               4,43                     1,1
ALEMANHA            865               3,34                   10,5
REINO UNIDO         552               2,13                     9,3
CANADÁ                  543                2,1                     17,2
CORÉIA DO SUL     489                1,89                  10,2


terça-feira, 27 de abril de 2010

As várias faces da coragem

Comecei a ler o livro Reconciliação de Benazir Bhutto enquanto o coletivo do qual eu era passageiro se deslocava pelas ruas de uma metrópole catarinense. Pois a saga desta estadista além de trágica mostra-nos uma mulher com uma incrível coragem e determinação. Ela conta a sua própria história sempre em tom conciliador. Fala de sua família, do seu exílio e do seu retorno a sua pátria onde, sabidamente, corria risco de vida. Impelida pela vontade de ajudar o seu povo na construção de uma nação democrática, igualitária e pluralista não se intimida de enfrentar a morte, que era fotografada como iminente.
[O texto completo pode ser lido clicando no título acima.]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A arrogância dos americanos em xeque




Pois, a arrogância dos americanos não foi suficiente para vencer a guerra do Vietnã, assim com não está sendo para trazer a paz para o Iraque. Também não serviu para ocultar os problemas econômicos no atendimento às vítimas do furacão Catrina em Nova Orleans.

[O texto completo pode ser lido clicando no título acima]

A política vinte séculos depois


Pois, incitado por essa inquietude cidadã, transitei por alguns cenários políticos, destacando o romano do século V a.C. ao III d.C., onde consegui, em vários momentos, traçar  um paralelo entre o que aconteceu por lá e a realidade da política brasileira, o que me forneceu argumentos para dizer que, embora os tempos sejam diferentes, na política, nem tanto. 

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domingo, 11 de abril de 2010

O que Karl Marx tem a ver com a Revolução Russa?

by

Jornei Costa                         



Creio que para nós nos conhecermos melhor e entender o mundo, necessariamente, precisamos ter como referência a História. Por outro lado, entendo que assuntos de cunho históricos precisam estar respaldados em informações com coerência científica, o que significa rejeitar as definições menos prováveis.

Não é incomum, que grandes acontecimentos sejam popularizados e conhecidos, de forma diferente. Então essas distorções criam as lendas e os mitos da História. Entre as muitas lendas e mitos, uma das que escolhi é a que relaciona de forma direta a figura do doutor em Filosofia Karl Marx com a Revolução Russa.

Marx viveu no século XIX e a revolução aconteceu no século XX. Portanto, Marx e a Revolução Russa são duas coisas distintas. Ele era judeu, nascido na Alemanha. Estudou direito e doutorou-se em filosofia. Em função de problemas resultantes de suas críticas contra o Estado prussiano, retirou-se para a França, onde militou em organizações socialistas. Foi expulso de Paris, por pressão do governo da Prússia, indo viver em Bruxelas, na Bélgica, de onde também foi expulso. Foi para Londres – foco do Capitalismo europeu da época -, onde viveu e se dedicou até a morte aos estudos de Economia Política, tendo escrito um tratado sobre Economia denominado O Capital. Quanto às teorias sobre Comunismo, Marx escreveu pouco, mas cabe a este e a Friedrich Engels, também escritor e seu amigo inseparável, o famoso Manifesto Comunista, que lançou as bases do Socialismo Cientifico, em Londres.

Quanto à Revolução Russa, iniciada com movimentos anticsarista no começo do século XX e definida em 1917 com a renúncia do czar, teve como mentor intelectual um discípulo de Marx e membro do Partido Operário Social-Democrata Russo,  Wladimir Illich Ulianov, mais conhecido pelo apelido de Lênin. Lênin que era um estudioso das teorias do socialismo científico, conclui que não poderia aplicar as teorias de Marx num país rural e com uma classe operária reduzida e, portanto, teve que adequar as idéias socialistas à realidade da Rússia. Outro personagem importante no cenário da revolução foi o teórico russo Lev Dadidovitch Bronstein, mais conhecido por Trotsky, membro importante do Partido Bolchevique, - partido liderado por Lênin - que foi eleito presidente do Soviete de Petrogrado e chefe de seu comitê militar.

O sistema político e social que  prevaleceu na Rússia e seus países membros no início do século XX, teve pouco ou quase nada a ver com o socialismo do século XVIII, definido pelo conjunto de doutrinas que defendia uma melhor distribuição da produção produzida pelo trabalho, pois a produção era restrita à produção agrícola do campo e, na Rússia, a produção industrial ainda era incipiente e, portanto, também não havia trabalho nas cidades.

E, à medida que avançamos na cronologia dos acontecimentos a Rússia se transforma em União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), tendo como dirigente Stalin, caracterizando um período absolutista que vai de 1927 a 1953. Embora o nome adotado pelo país sugerisse teoricamente que o Estado era federativo e, portanto, as repúblicas teriam autonomia e governo próprio, na prática  isto não ocorria. O governo da União, com suas instituições superpostas às das repúblicas, centralizava todas as decisões em todos os setores. Stalin, através do Partido Comunista, controlava todos os organismos governamentais da União e das repúblicas. Estava  instituída a ditadura política stalinista.

Isto também não era socialismo científico e nem entrava nas teorias dos estudos de economia  de Karl Marx , produzidos no maior centro capitalista da Europa Ocidental, Londres.