terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Atualizar o Win 7

 Passos:

1. Verificar no Painel de Controle/Sistema se tem o Service Pack 1 ( via de regra este serviço no Win 7 já vem instalado);

2. Usando o Google pesquisa: "baixar o Net Framework 4.5.2 e Instalar > ainda no Google, " baixar o update KB3138612, Instalar e reiniciar o PC> Buscar atualizações.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

As incontestáveis limitações e finitude do ser

by JCosta

Nunca entendi muito bem porque se fala pouco ou quase nada sobre a morte. Talvez seja o nosso comodismo de fugir de temas controversos: é mais confortável. Comportamo-nos como se a nós fosse reservada a possibilidade da existência infinita. Ignoramos o tempo. Resistimos a reconhecer as nossas limitações e em razão disto, muitas vezes, não aprendemos a lidar com elas. Então quando não conseguimos mais carregar uma montanha nas costas, sofremos por isto. Talvez se tivéssemos a consciência de tais limitações não lamentaríamos, mas, sabiamente, recorreríamos ao uso de algum equipamento para nos auxiliar em tarefas em que somente o uso do nosso corpo é insuficiente.

Deveríamos ter  consciência que somos seres finitos, que fazemos parte da mãe Natureza e, portanto, estamos sujeitos a um ciclo de vida como todos os seres vivos. E é esta lucidez que nos permitirá encontrar soluções para compensarem as limitações que se impõem com o passar do tempo. Isto passa por repensarmos a arquitetura de nossas habitações; a disposição, o tamanho e a funcionalidade dos móveis; o tipo de dieta alimentar; programar consultas e exames de rotina para monitoramento adequado de parâmetros de saúde, entre outros.

É claro que precisamos viver o presente, mas não podemos ignorar o futuro. O problema não é envelhecer. O problema é não sabermos lidar com os conflitos inerentes ao processo de envelhecer. Outra coisa são as pessoas do convívio mais próximo, que por não entenderem as limitações dos mais velhos, passam a importuná-los (tem exceções, é claro).

Entre os muitos desafios de viver, também precisamos aprender a encontrarmos a melhor alternativa para as limitações que chegarão com o envelhecimento do nosso corpo. Precisamos nos dispor a ceder, a reconhecer, de sermos mais tolerantes, de substituir a força física pela inteligência, de encurtar as caminhadas sem nunca deixar de fazê-las, de fazer trocas e, o mais importante, de querer viver.

O mundo mudou e isto significa que não precisamos mais nos comportar como elefantes, que ao perder os dentes visualiza a morte como iminente. Hoje contamos com vários recursos, tanto na medicina, como em várias outras áreas, o que tem ajudado numa melhor qualidade de vida das pessoas mais velhas. E são esses recursos associados a nossa disposição de tocarmos a vida é que darão mais dignidade ao espermatozóide que um dia teve sucesso e nasceu para ser feliz e, paradoxalmente, também precisa morrer.


Ao Príncipe, tudo; à plebe impostos

by JCosta 

Fiz e refiz as contas. Não tinha jeito, estava no limite de meu orçamento, precisava novamente fazer cortes na minha matriz de consumo. O novo ano já era anunciado e, portanto, a prudência recomendava que nos preparasse para alimentar a voracidade tributária do príncipe e dos amigos do príncipe.

No principado todos estavam preocupados e a pergunta que permeavam os vales e as colinas era:  "por que o 'Senhor' nunca estava satisfeito com tamanho dos tributos?"  O tempo ia passando e a cada dia tínhamos que trabalhar mais para atender a parte dos impostos que aumentava todo ano; a plebe, atordoada, sem entender muito bem a razão de tantos sacrifícios, restava suar mais.

Os catadores de lixo, preocupados, se perguntavam se também seriam taxados quanto ao papel coletados? Para alívio da classe, um dos catadores acaba com a aflição do pessoal ao anunciar que os recicláveis coletados estariam, até segunda ordem, isentos do pagamento de impostos, tendo que pagar somente sobre o que consumiam.

Os empresários refaziam suas tabelas de custos e buscavam alternativas para enfrentar os novos tempos, onde alguns, preocupados com a sobrevivência da própria prole, chegavam a pensar em esconder parte do jerimum produzido. Outros exercitavam tirar o café da criadagem ou demitir o alquimista, alegando que cada um teria que comprar o próprio sabão para lavar a sua roupa. De repente o contador, após ter feito as contas falou: alguém vai quebrar, ou nós ou..., ao que o chefe que o escutava atento, interrompeu: alguns já estão quebrados, nós precisamos sobreviver que se repasse para o povo o ônus dos custos, não tem jeito, é a lei de mercado.

Os trabalhadores, inconformados, se perguntavam: e os nossos representantes? Onde estão nossos representantes que não vêem que estamos sendo aniquilados pelo excessivo valor dos impostos? Alguém questiona: lembram o que disse Rousseau: “as suas revoluções quase sempre as entregam a sedutores que só fazem agravar suas cadeias”.

No castelo: luzes, barulho, festa.

 


Álcool ou Gasolina

Pois até ontem se apostava que o álcool, quanto combustível, era a grande saída para enfrentar os efeitos poluidores e de preço do combustível fóssil conhecido por gasolina.

Em termos conceituais e práticos sim, o álcool é um tipo de energia mais limpa, pois os resíduos de sua combustão são menos tóxicos e poluidores que os da gasolina e seria economicamente viável se o seu preço estivesse à altura de competir com o preço da gasolina.

O problema é que a oferta de álcool no mercado, hoje, é limitada e o seu preço o torna inviável quando comparado com a gasolina.  A conta é simples, o preço do álcool deveria ser 30% menor que o preço da gasolina. Esta premissa é imposta pelo fato do álcool ter um rendimento em torno de 30% menor que os motores movidos à gasolina.

Mas o que faz com que o preço do álcool não seja competitivo? A oferta versus procura. A quantidade de álcool ofertada no mercado está aquém da demanda criada pela nova e crescente frota de automóveis do tipo flex, automóveis estes que tanto podem funcionar com álcool ou gasolina. Ou  seja, estabelece-se uma nova e propalada tecnologia bicombustíveis sem focarmos com seriedade na estrutura necessária para viabilizar a produção à demanda de mercado.

E para piorar a matriz energética dos combustíveis automotivos ainda temos a escassez de álcool anidro para misturar à gasolina, condição necessária  para fornecer parâmetros de octanagem à gasolina, característica importante no combustível dos motores de combustão.  Então, por questões de disponibilidade e de custo acabamos reduzindo o percentual de adição na fonte de álcool anidro com reflexos negativos na eficiência dos motores.

Por outro lado ainda temos o problema de um motor, que por ser bicombustível, deveria  funcionar muito bem a álcool ou a gasolina, mas que na prática não é bem assim.  O grau de eficiência está atrelado à configuração do software da unidade de controle de injeção e da concepção mecânica do motor, tais como parâmetros da taxa de compressão, ponto de ignição, entre outros.

Portanto, quando mexemos em algum item numa cadeia que se interliga,  os resultados e efeitos podem até não serem percebidos, mas, como na teoria do caos, são imprevisíveis ou, pelo menos, podem ficar fora de controle do usuário menos avisado. Entre os problemas podemos citar barulhos indesejados, falta de eficiência nas retomadas de velocidade, aumento do consumo, rendimento [energia/km rodado]. 

Jornei Costa 

sábado, 18 de janeiro de 2025

 

Um toque sutil do tempo

A garota, enquanto olhava a chuva pelo vidro da janela lutava para tirar uma casca de pipoca que se alojara sob a língua. O taxista olhava para todos os lados tentando identificar o seu próximo cliente. Próximo dali, um insistente repicar de sinos anunciava que a missa não tardaria a começar. Todos se movimentavam. Eram manifestações conscientes e inconscientes num vai-e-vem silencioso sob o acompanhamento invisível, mas implacável do tempo.

A lagarta, que ainda não era borboleta, aguardava calmamente o momento de dar o seu primeiro passeio fora de seu discreto casulo. Ao lado, a lesma subia o muro sem reclamar da sua pouca velocidade. A natureza rodava no compasso normal da rotação da terra. O ciclo da vida se repetia. Nada era estático. A pulsação do meu sangue e o tempo que transcorria dava-me a idéia clara da dinâmica de todas as coisas, dessa energia em que estamos imersos e sobre a qual não temos o controle de detê-la.

Na tentativa de confirmar algumas imagens cheguei a pensar em voltar, não foi possível, já era passado. O tempo, indiferente, seguia adiante. Tudo à minha volta continuava a acontecer. Percebi, pois, que o mundo era também um pouco nervoso e não está disposto a esperar. E, lá estava ele, o tempo: posicionado no alto como uma águia, ia fazendo seus registros numa contagem sem retorno.

Cheguei a pensar em brigar com o tempo, mas os meus sensores alertaram-me da minha irracionalidade. Foi quando então, numa situação de reflexo metafísico, ao invés de me contrapor, aliei-me a esse companheiro que nos acompanha e nos dá o sentido de passado, presente e futuro.

A garota olhava a casca de pipoca na ponta do dedo. No ponto de táxi, não havia taxistas. Os religiosos, já tinham exorcizado seus pecados e voltavam aliviados para casa.

Jornei Costa


O livro

A decisão já estava tomada. Não havia a opção de retorno. A questão era de sobrevivência. Lá estava eu pela primeira vez enfrentando uma metrópole. A meta era começar a conhecer a cidade que me daria guarida nos próximos dias, pelo menos. O destino era o centro da capital do Rio Grande do sul: Porto Alegre. Um grande desafio para quem estava iniciando uma nova proposta de vida
Estava no centro de Porto Alegre. Tudo era novidade. Os prédios, os carros, as pessoas. Eram aos milhares. Oh, quanta gente! As pessoas transitavam aos lotes num vai-e-vem como se não houvesse nenhuma dúvida onde elas queriam chegar. Não era o meu caso.
Passado o impacto das primeiras novidades, involuntariamente, o meu cérebro começou a pensar e fazer perguntas. As dúvidas e os medos começaram a fazer-me companhia. Todas aquelas pessoas não evitaram a sensação de sentir-me só. A sensação de solidão era tão grande que deu oportunidade para que o medo se instalasse na minha alma. Comecei a sentir as pernas cansadas. As perguntas não cessaram. O meu cérebro tentava de todas as formas elaborar respostas, mas elas não surgiam.
Pensei em fugir daquele panorama hostil, quase que insalubre. A coragem inicial deu lugar a um carrossel de dúvidas e medos. O meu cérebro fervilhava completamente improdutivo, pois não elaborava nenhuma resposta que pudesse dar-me um norte razoável.
A cidade perdeu seus encantos. Acalmar o meu espírito passou a ser mais importante. Eu precisava voltar a coordenar os meus sentidos. Necessitava de respostas. As circunstâncias levaram-me a pensar em ajuda. Mas que ajuda, onde? Eu estava só, não tinha conhecidos próximos.
O cansaço já era companheiro do meu corpo. Tive mede de não reagir. A cidade já não era importante. A luta era entre eu e as minhas perguntas sem respostas. Numa tentativa quase que desesperada tentei pensar novamente. Os estímulos eram fracos. Briguei com minha vontade, provoquei-a. Lentamente comecei a voltar para a minha nova realidade: a realidade onde eu teria que sobreviver. Tênues reflexos de lucidez começavam a me deixar enxergar os objetos e coisas que me cercavam. Subitamente tive o primeiro reflexo saudável: pensei numa leitura que amenizasse todo aquele estado de angústia. Pensei num livro. Mas quê livro?
Eram muitas as livrarias. Bem maior era o número de livros expostos nas vitrines das mesmas. Meus olhos percorriam todos os livros. Os títulos passaram a ser o alvo. Havia livros com os mais variados títulos, cores e preços?
As minhas pernas reclamavam. O cansaço sugeria que parasse e descansasse. Mas, os meus olhos, contrariando as circunstâncias, continuavam a fotografar e mandar mensagens para o cérebro. Um estímulo especial me fez parar, sobre um tablado de madeira crua estava repousando um livro de capa azul, onde podia ler o título e o autor: O dilema Humano, autor: Rollo May.
Levei a mão à maçaneta da porta e entrei. Decidido caminhei em direção à vendedora. Após tê-la cumprimentado, apontei para o livro dizendo que queria vê-lo. Após tê-lo folheado e examinado troquei meia dúzia de palavras com a vendedora e comprei o livro.
Esqueci do mundo e do cansaço e fui logo lendo aquele livro, como se ali tivesse as respostas que o meu cérebro não tinha me dado. O livro era uma literatura de psicologia onde associava o dilema humano e princípios de psicanálise. À medida que ia lendo aquele livro comecei a relaxar, o que não sei se pelo seu conteúdo ou pelo novo foco da minha atenção.
No dia seguinte a nova realidade já não me causava tanto impacto.

Jornei Costa


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

domingo, 10 de abril de 2022

Como excluir o navegado da Microsoft Edge

Vá no ícone do Edge, clique com o botão direito > mostrar arquivos > marcar todos os arquivos > clicar com o botão direito em cima dos arquivos marcados > excluir. Depois vá na lixeira > limpar lixeira. Pronto. para escluir o Ícone > arrastar para a lixeira > sim.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Como tornar a abertura do seu navegador mais rápida

Para tornar a abertura de seu navegador mais rápida é necessário aumentar a memória virtual do PC.
eu configurei conforme segue:

Mínima: 800 MB
Máxima: 8000 MB

Passos: