quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As incontestáveis limitações e finitude do ser


Nunca entendi muito bem por que se fala pouco ou quase nada sobre a morte. Talvez seja o nosso comodismo de fugir de temas controversos: é mais confortável. Comportamo-nos como se a nós fosse reservada a possibilidade da existência infinita. Ignoramos o tempo. Resistimos a reconhecer as nossas limitações e em razão disto, muitas vezes, não aprendemos a lidar com elas. Então, quando não conseguimos mais carregar uma vaca nas costas, sofremos por isto. Talvez se tivéssemos a consciência de tais limitações não lamentaríamos, mas, sabiamente, recorreríamos ao uso de algum equipamento para nos auxiliar em tarefas em que apenas o uso do nosso corpo é insuficiente.
(parte do texto do meu artigo que publicarei no site: www.pedroosorio.net)

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