terça-feira, 17 de novembro de 2015

Os homens do presidente

by Jornei Costa

Não estou falando de "Todos os Homens do Presidente" filme que reproduziu no cinema o escândalo Watergate ocorrido na década de 70, nos Estados Unidos, o que culminou com a Renúncia do presidente americano Richard Nixon.

Hoje, o cenário é tupiniquim: "Os homens do presidente" e ainda não tem filme, nem candidatos aos possíveis personagens que farão as denúncias do maior escândalo republicano, no país que é a nona economia mundial (acabou de perder dois pontos no ranking). A história já está pronta, faltam alguns detalhes, mas são de acabamento, nada que possa mudar a essência da trama.

Lawrence Kohlberg, que foi professor da Harvard University, desenvolveu uma teoria chamada Desenvolvimento Moral, onde ele diz que o desenvolvimento moral pode ser estratificado em níveis e estes em estágios. A teoria formula três níveis: Pré-convencial (crianças) que, por sua vez, é subdividido em dois estágios, estágio 1, cuja orientação social é Obediência e Punição e o 2 é Individualismo/Instrumentalismo. O nível Convencional (adolescente) tem o estágio 3, "Bom garoto/Boa garota" e o 4, Lei e Ordem. O nível Pós-convencional (adulto), estágio 5, Contrato Social e o estágio 6, Consciência Social. 

Em "Os homens do presidente" parece que a teoria do professor Kohlberg se aplica muito bem, mas ao contrário, ou seja, o grande grupo dos falcatruas fizeram vistas grossas para todos os estágios da teoria de Kohlberg. Um belo caso para debate acadêmico. Mas teria esse tipo de assunto efeitos na pobreza nacional e mundial e, portanto, mereceria atenção? Por este enfoque, sim. Grandes estudiosos de efeitos sociais e econômicos atestam que uma das maiores causas da pobreza e a miséria no mundo é a corrupção. É claro que o assunto da moda é o aquecimento global, mas será que é confortável convivermos com o coquetel de problemas que nascem em um ambiente com elevados níveis de corrupção?

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