quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Little Boy

(Helen E. Bucckley)

Era uma vez um menino que ia à escola
Ele era bastante pequeno,
E ela era uma grande escola.
Mas quando o menininho descobriu que podia ir à sua sala sozinho
caminhando através da porta da rua
ele ficou feliz.
E a escola não mais parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã
quando o menininho estava na escola,
a professora disse:
“Hoje nós iremos fazer um desenho.”
“Que bom”! pensou o menino.
Ele gostava de fazer desenhos.
Ele podia fazê-los de todos os tipos:
leões, tigres, galinhas e vacas, trens e barcos
e ele pegou uma caixa de lápis
e começou a desenhar.
Mas a professora disse: “Esperem”!
“ainda não é a hora de começar.”
Ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora” disse a professora,
“nós iremos desenhar flores”.
“Que bom”! pensou o menininho.
Ele gostava de desenhar flores.
E ele começou a desenhar bonitas flores
Com seu lápis rosa, laranja e azul.
Mas a professora disse: “Esperem”!
“Vou mostrar como fazer”.
E a flor era vermelha, com o caule verde.
“Assim”, disse a professora,
“Agora vocês podem começar.”
O menininho olhou para a flor da professora,
então olhou para a sua flor.
Ele gostava mais da sua flor
Mas não podia dizer isto.
Ele virou o papel
E desenhou uma flor igual a da professora.
Era vermelha com o caule verde.
Num outro dia,
quando o menininho estava em aula ao ar livre,
a professora disse: “Hoje iremos fazer alguma coisa com o barro”.
“Que bom”! pensou o menininho.
Ele gostava de barro.
Ele podia fazer todos os tipos de coisas com o barro:
elefantes e camundongos,
carros e caminhões.
E ele começou a amassar o barro.
Mas a professora disse: “esperem, não é hora de começar”.
E ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora”, disse a professora,
“nós iremos fazer um prato”.
“Que bom”! pensou o menininho.
Ele gostava de fazer pratos.
E ele começou a fazer prato de todas as formas e tamanhos.
A professora disse:
“Esperem, vou mostrar como fazer”.
E ele começou a mostrar a todos como fazer um prato fundo.
“Assim”, disse a professora.
“Agora vocês podem começar”.
O menininho olhou para o prato da professora.
Então olhou para o próprio prato.
Ele gostava mais do seu próprio prato, do que o da professora.
Mas ele não podia dizer isso.
Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente
e fez um prato igual o da professora.
Era um prato fundo.
E mais cedo o menininho aprendeu a esperar,
a olhar, e a fazer coisas exatamente como as da professora,
e muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio.
Então aconteceu,
que o menino e sua família
mudaram-se para outra casa,
em outra cidade,
e o menininho
tinha que ir a outra escola.
Esta escola era ainda maior do que a outra.
Não havia porta da rua para a sua sala
Ele não tinha que subir grandes degraus,
até sua sala.
E no primeiro dia,
Ele estava lá.
A professora disse:
“Hoje vamos fazer um desenho”.
“Que bom”! pensou o menininho,
E ele esperou que a professora dissesse o que fazer.
Mas a professora não disse nada.
Ela apenas andava pela sala.
Quando ela veio até o menininho, disse: “Você não quer desenhar?”
“Sim”, disse o menininho. O que nós vamos fazer?”
“Eu não sei até que você o faça”, disse a professora.
“Como eu posso fazê-lo?” perguntou o menino.
“Da maneira que você gostar”, disse a professora.
“E de que cor”? perguntou o menininho.
“Se todo mundo fizer o mesmo desenho, e usar a mesma cor,
como eu posso saber quem fez o que,
e qual o desenho de cada um?
“Eu não sei”, disse o menininho.
E ele começou a fazer uma flor vermelha
com um caule verde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário